el sonido de los bermudas

06 novembro 2007

Estação Suburbana

Ao som de uma aquarela sonora por onde passo vejo lugares lindos pela janela....

Um convite ao som da noite de chuva, onde só você vê o que ninguém mais vê.

As notas músicais trilham em sua alma como um trem d’queles bem confortáveis.

O coração embarca nessa de viajar pela música.

A estação esta ao sul, longe de tudo, território misterioso de areia movediça.

Suburbana prestes a ceder. - Meu coração ta nessa de viajar pra voltar nunca mais.

Viajando, viajando, viajando...

O tempo não passa... De volta ele pega o embalo e vai, vai, vai...

A chuva lava os olhos vestidos de momentos inesquecíveis, a música cada vez mais serena e suave...

A locomotiva é o tempo - senhor da verdade, os pilotos são à vontade e a coragem, as notas musicais são energia, a alma são os trilhos, os olhos são passageiros.

Passando pelos túneis dos sentimentos mais desconhecidos, e sem destino ele chega à estação suburbana.

-A viagem sem destino da sentido a essa vida que vo levando correndo atrás do que é “bão”!

-Quando olho no meu relógio de pulso não vejo mais os ponteiros, vejo lugares e rostos.

-Na estação suburbana vejo um senhor de costas, olho no relógio e vejo seu rosto.

-Surpresa! Senhor das Oliveiras.

A música acelerou, tomou o embalo de um foguete espacial... No relógio agora só chuva.

O trem vai....vai...vai....vai..........vai.................vai......................vai..............................vai...

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