Ao som de uma aquarela sonora por onde passo vejo lugares lindos pela janela....
Um convite ao som da noite de chuva, onde só você vê o que ninguém mais vê.
As notas músicais trilham em sua alma como um trem d’queles bem confortáveis.
O coração embarca nessa de viajar pela música.
A estação esta ao sul, longe de tudo, território misterioso de areia movediça.
Suburbana prestes a ceder. - Meu coração ta nessa de viajar pra voltar nunca mais.
Viajando, viajando, viajando...
O tempo não passa... De volta ele pega o embalo e vai, vai, vai...
A chuva lava os olhos vestidos de momentos inesquecíveis, a música cada vez mais serena e suave...
A locomotiva é o tempo - senhor da verdade, os pilotos são à vontade e a coragem, as notas musicais são energia, a alma são os trilhos, os olhos são passageiros.
Passando pelos túneis dos sentimentos mais desconhecidos, e sem destino ele chega à estação suburbana.
-A viagem sem destino da sentido a essa vida que vo levando correndo atrás do que é “bão”!
-Quando olho no meu relógio de pulso não vejo mais os ponteiros, vejo lugares e rostos.
-Na estação suburbana vejo um senhor de costas, olho no relógio e vejo seu rosto.
-Surpresa! Senhor das Oliveiras.
A música acelerou, tomou o embalo de um foguete espacial... No relógio agora só chuva.
O trem vai....vai...vai....vai..........vai.................vai......................vai..............................vai...
0 comentários:
Postar um comentário