el sonido de los bermudas

20 dezembro 2008

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Esse ano uma luz brilhou, um sonho se realizou..................................esse ano amei o meu trabalho, porque amei e fui amado. Vidas transformadas em tão pouco tempo.
Ah indaiá, minha melhor viagem. Duvidas, medos, dores e alegrias.

Nesse segundo semestre me senti livre, não usei relógio, meus medos e preocupações agora são similar ao um grão de areia, compreendi o teu silêncio. Isso não é otimismo barato meu caro. Na boa, inventem o que quiserem, inventem o computador mais rápido e poderoso, inventem, inventem, inventem...Já não me importo mais. Porque descobri pessoas e essas, reinventam-se todos os dias.

Tudo isso só foi possível porque estou mais perto de você. Te amo de toda minha força, de toda minha mente e de todo meu coração. Você é mais simples do que eu pensava.
As mancadas, nem quero lembrá-las, já era!

Que 2009 seja ainda melhor!

Sinto o gosto salutar do desconhecido.

Aos brothers desse Triângulo de infinitas pontas, meu ultimo SALVE desse ano!

18 dezembro 2008

meio assim


Tarde meio assim, ... A chuva dezembriana cai, mas cai lá fora; cai quietinha e em gotas úmidas, miúdas, cai constante, mas economizando a si mesma. De algum lugar, lá embaixo, Beto Guedes - eufemismo total e completo. Os floquinhos de chuva dançam, rodopiam em frente ao Edifício. Além do prédio a neblina engoliu. E isso é o mais perto que o Brasil chega de um merry xmas.
Poucas vozes conversam baixinho; é hora da janta, pausa sagrada. Posso ouvir com clareza apenas meu próprio teclado digitando, digitando, digitando, tac tac tac tac pá. Não há belas metáforas para hoje, porque hoje é quarta-feira, na metade da semana, muita burocracia ainda está por vir. Aqui não tem luzes natalinas, mas os postes estão acesos, mas nada além, não cruzei hoje a fronteira da casualidade e da rotina.
Bandeira do Brasil ; o símbolo do nacionalismo pela janela, mesmo debaixo de chuva continuo com o meu trabalho implacável: balançam, pra lá-pra cá-pra lá-pra cá. O heróico nacionalismo! Mas o pano da bandeira é Made in China.
Cessou a voz que ecoava mpbs. Olhei. Meu Deus,! É hora de durmir. Queria dizer que não vou durmi, que pouco me importa, que agora eu vou pegar o avião para Tokyo e viajar um mês pela Ásia. Escrever um livro sobre assuntos exóticos, que seria um best-seller, number one do New York Times. Não... Tokyo é muito longe. Vou me atrasar amanhã cedo, vou até ali de bike comprar sorvete. Eis meu ato de bravura, eis como se quebra a rotina! Ah, droga... Tenho que enviar um e-mail pro

17 dezembro 2008

Briga de cachorro grande - por Tutty Vasques (http://blog.estadao.com.br/blog/tutty/)

Seção: Ô, raça! s 01:22:49.

O Brasil reagiu à nova mega fraude financeira americana, que esta semana colocou os EUA na liderança da pouca vergonha mundial.

O roubo de donativos em Santa Catarina devolve o primeiro lugar a quem de direito.

(tem cada coisa que só acontece por aqui mesmo....ô Brasilzão véio de guerra!!)


16 dezembro 2008

Queda.....LIVRE

Era o terceiro grupo que o guia conduzia aquela tarde. grana fácil. Na maioria eram gringos, pra variar. Todos rosinhas do sol, tirando fotos com máquinas a prova dágua.
No seu inglês de videogame, o guia tentava dizer que o nome da Cachoeira era uma homenagem de uma tribo a um pagé e bla bla
FFSSSSSSSSHHHHHHHHH BBRRRRRRR
FSSSSSSHHHHHHH BBRRR
ninguém ouvia nada, era ensurdecedor.
Cada um assim, no seu próprio silêncio, admirava a grandeza daquele monstro de água caindo.. caindo.. e nao parava de cair
Todos pareciam muito agradados com toda aquela imensidade abismal, exceto por um homem, que ficava de costas pra cachoeira, agarrado na cordinha daquela ponte pensil. Acho que tinha medo de altura, mas subir naquela ponte foi questão de honra. E ali estava ele, pétrido.

Foi de repente...Sem qualquer aviso prévio. Um só estalo e uma corda se rompeu, e outra, e logo todas se rompiam e pessoas caíam..... caíamm... e nao paravam de cair
Gringos desesperados tentando se agarrar em qualquer coisa, em slow motion. . . rostos de desespero.
Exceto um, que ficava de costas pra cachoeira, ele sorria. Imaginem a cena, a ponte caiu! Pessoas caindo como se fossem mais algumas gotas em toda aquela água. Ninguem ouvia os gritos. E no meio desse caos em queda livre, um sorriso aberto. ELE SORRIA
Por que diachos ele sorria??? Por quê???
Bom, alguns dizem que era louco. Outros dizem que tem horas que é melhor rir pra não chorar.
Mas a verdade é que ninguém sabe a razão real daquele sorriso num momento tão peculiar.
Imagine a cena: um arco-íris, uma cachoeira brutal, um homem sorrindo e a morte à sua espera.
Ele caia...e sorria. Imagine um homem sorrindo. e caindo
Mas sabe, as vezes a gente se pergunta POR QUE?, quando deveria se perguntar POR QUE NÃO?