el sonido de los bermudas

29 janeiro 2008

caí

era evidente que por trás da empolgação, da revolta e das idéias ele estava lá. firme como a laje de um pedreiro, intenso como uma intro dos Doors, brando como a voz da atendente, e pesado como uma quatro queijos do pizzaiolo, ele era a sombra que os homens não deveriam ter.

o gosto da derrota é amargo. quando você menos espera ele bate na sua porta, se mostra num breve telefonema sem compromisso ou numa cartinha de meia página dizendo: experimenta, experimenta!

férias: sol, sombra, água fresca, mato, uma brisa, e outras muitas coisas boas. é incrível saber que existe algo além da já existente supervalorização.

quando a porta completou os 360º, depois das infindáveis assinaturas, depois do relógio despertar quando você antigamente iria dormir, depois de fazer o logon, depois de deixar sua impressão digital...vale-transporte, seguro de vida, conta corrente, PRA QUÊ!?!?

caí.....to caído. perdi pro trabalho. trabalho perdido.
e se ele vem mesmo do "tripalium", que sejamos açoitados até que nos revolte!

27 janeiro 2008

Global Warming - 2/3 (tardei....mas não falhei! e mals ae pelo "postão")

Retomando o raciocínio....
Nós, que vivemos num mundo-mídia cheio de informações que só confirmam o aquecimento global, somos quase que incapazes de questionar a veracidade destes fatos, seja pela ignorância ou seja pelo volume. Assim, continuemos a reflexão...
De imediato, apenas diante do quase dogma que vem se criando, já deveríamos nos questionar. O sábio ditado já diz que: "toda unanimidade é burra". Portanto vale perguntar-se se realmente o planeta passa por um processo de aquecimento. Dessa maneira, diferentes caminhos mantêm-se abertos. Caso seja negativa a questão, muito do que vemos deve ser repensado, como o alerta sobre a emissão dos gases estufa, os créditos de carbono, as formas de medição das temperaturas do globo principalmente, entre outros termos. Caso a Terra realmente esteja aquecendo, a pergunta que não se cala, e raiz de todo imbróglio científico, é o porquê desse acréscimo de temperatura.

Entre os que questionam a afirmativa de que o planeta está aquecendo, existem os que não concordam com os métodos de medição da temperatura global, e são inúmeras as razões. O IPCC divulga as médias aritméticas baseado nas medições de todas as estações meteorológicas espalhadas pela Terra, o que contraria o raciocínio de muitos especialistas, tanto nos critérios matemáticos para a medição, como também na localização e situação que as estações se encontram. Essas questões são bastante válidas pensando o fato do clima no planeta não ser um sistema homogêneo, e assim não pode ser definido por uma temperatura média, uma vez que são diferenças de temperatura, e não uma temperatura única que originam tempestades, correntes, etc. Quanto as condições e posicionamento das estações de medição a contenda está relacionada a maciça presença das mesmas no hemisfério Norte e ao pouco conhecimento de como elas se encontram. Existem exemplos de estações muito antigas que não apresentam mais as condições necessárias para a realização de medições idôneas, seja pela proximidade a centros urbanos que as ultimas décadas de avanço das cidades lhe imputaram ou pela má conservação dos instrumentos.

Como já vimos, os que propagam que o fenômeno do aquecimento global é algo intimamente ligado às mudanças que o ser humano realiza sobre a superfície do planeta, apoiam-se sobre um tom sensacionalista. O que dá margem científica a essa divulgação são fundamentalmente os relatórios emitidos pelo IPCC. Este órgão das Nações Unidas é responsável por produzir informações científicas relacionadas às mudanças climáticas, e publicou em 2007 um novo documento considerado um marco ao afirmar, com 90% de certeza (??what the hell??), que os homens são os responsáveis pelo aquecimento global. Segundo a ONU, os relatórios são baseados na revisão de pesquisas de 2500 cientistas de todo o mundo. Sem a menor dúvida, esta visão não é por acaso a mais recorrente entre todos os veículos de comunicação e conseqüentemente a posição globalmente mais disseminada, a tal ponto que muitos sequer reconhecem que existem outras perspectivas a respeito do tema, tratando o aquecimento global antropogênico como uma verdade inconveniente e também absoluta. É importante ressaltar que de forma diferente, entre o meio acadêmico, as incertezas sobre as causas do aquecimento parecem prevalecer quando comparadas ao dogmatismo do aquecimento motivado pelo homem.

Entre os que não se sensibilizam com as freqüentes manchetes apocalípticas frisando as catástrofes que o mundo irá se deparar caso não haja mudanças estruturais no modo de vida “moderno”, as principais motivações estão ligadas também a publicações científicas e a questionamentos sobre quais seriam as reais intenções de imprimir sobre toda a sociedade essa “consciência ecológica” baseada em dados “maquiados” ou simplesmente não condizentes com o real.

Avaliar a credibilidade das pesquisas cientificas é uma tarefa delicada. Não podemos indicar que este ou aquele estudo possui intenções obscuras, ou que seu pretexto vai além da esfera do saber, uma vez que não conhecemos intimamente suas motivações. Entretanto podemos sim suspeitar que muito do que se diz atualmente sobre o aquecimento global não preza pela neutralidade uma vez que o principal órgão que trata destes assuntos é afiliado a ONU, uma organização de cunhos amplamente políticos e portanto, econômicos.


No post seguinte concluíremos a rasa discussão...hehe!!

Link's em oposição ao aquecimento global "antropogênico":
http://www.greatglobalwarmingswindle.com/
http://www.geografia.fflch.usp.br/ > graduação > apoio didático > Maria Elisa Siqueira Silva > palestra
(é só procurar que tem muita coisa nesse sentido...eu perdi os links que eu tinha anotado aqui....mals)


10 janeiro 2008

Gauji

Certa vez, houve uma grande tempestade. Dessas que fazem do dia a noite. Os animais do recife de coral desapareceram horas atrás, como se ouvissem anunciaçao da catastrofe, prevendo o abalo das estruturas de coral do delicado ecossistema.
Eu tinha me perdido da minha mãe e das outras baleias. Tinha mais ou menos um ano de idade quando isso aconteceu e jamais tinha me separado do grupo antes. Nós Minke não somos baleias grandes, mas eu ja era grande o suficiente para nenhum outro animal marinho se meter a me enfrentar, a nao ser orcas ou tubaroes brancos, mas ainda nao tinha noçao disso e tinha medo de tudo. O mar estava absolutamente escuro e agitado e, enquanto subia para a superfície para tomar fôlego, chamava por minha mãe, sem resposta. A tona, a mesma escuridão e só o que se ouvia eram os relampagos e a água despencando sobre as ondas revoltas, violentas, frias e assustadoras.
Eu tava aterrorizado. tinha medo da superfície, porque játinha ouvido falar dos mais velhos estórias sobre baleias que eram abduzidas por seres terrestres, sombras misteriosas na superfície. minha mae me falava pra não acreditar, mas ali estava eu, sozinho, lembrando de todas as estórias e nadando o mais rápido que podia para longe da superfície.
Uma luz se projetou nas minhas costas. eu podia ver o meu contorno na minha frente, vinha da superfície! pronto. minha vez tinha chegado, seria levado pelos seres terrestres de que ouvira falar. parei pra pensar em tudo que eu podia e pensei tambem no medo que sentia e, naquele momento, tive o pensamento que mudou minha vida. Eu gostava do medo. Era um viciado na sensaçao de perigo e na adrenalina liberada. Me deixava ser tomado pelo terror porque podia sentir cada parte do meu corpo ao mesmo tempo, e pensar milhoes de coisas sem pensar em nada. Agora eu estava no controle. Se sentia medo era porque queria, porque gostava. Ele tinha sido domesticado. Hoje eu nado tranquilamente na superficie, mesmo ao lado de grandes embarcações. Quer dizer, nadava. Neste momento estou no deque de um navio baleeiro japonês e daqui a pouco vao me estripar vivo como fizeram a esse outro do meu lado. Mas nao faço drama. Nao me incomoda o modo como me pegaram. os homens não sao mais violentos que nós animais na hora de caçar o alimento. Todo dia no reino animal eh um bicho comendo o outro, eh a natureza, o ciclo da vida, como quiserem chamar. O que incomoda mesmo é que eu sei que os humanos tem essa capacidade de mostrar respeito, mas parece que nao querem, preferem a moda animal mesmo. Nao espero isso deles, porque sequer conseguem se respeitar entre si mesmos.
Meu nome é Gauji, sou uma baleia Minke e também tenho sopro de vida nas minhas narinas.

02 janeiro 2008

lost.....também!!

certa vez eu postei que "(...) enxergar de perto dava maior segurança." que parar e saber observar, eram importantes pra gente conseguir responder nossas perguntas.
hoje eu tô aqui parado, quase imóvel, observando o redor, e olhando o mais de perto possível.


não que eu me leve a sério acreditando em tudo que eu falo, mas como é fácil falar.........
num faço idéia de qual direção devo dar meu próximo passo!
trouxa!!