el sonido de los bermudas

27 janeiro 2008

Global Warming - 2/3 (tardei....mas não falhei! e mals ae pelo "postão")

Retomando o raciocínio....
Nós, que vivemos num mundo-mídia cheio de informações que só confirmam o aquecimento global, somos quase que incapazes de questionar a veracidade destes fatos, seja pela ignorância ou seja pelo volume. Assim, continuemos a reflexão...
De imediato, apenas diante do quase dogma que vem se criando, já deveríamos nos questionar. O sábio ditado já diz que: "toda unanimidade é burra". Portanto vale perguntar-se se realmente o planeta passa por um processo de aquecimento. Dessa maneira, diferentes caminhos mantêm-se abertos. Caso seja negativa a questão, muito do que vemos deve ser repensado, como o alerta sobre a emissão dos gases estufa, os créditos de carbono, as formas de medição das temperaturas do globo principalmente, entre outros termos. Caso a Terra realmente esteja aquecendo, a pergunta que não se cala, e raiz de todo imbróglio científico, é o porquê desse acréscimo de temperatura.

Entre os que questionam a afirmativa de que o planeta está aquecendo, existem os que não concordam com os métodos de medição da temperatura global, e são inúmeras as razões. O IPCC divulga as médias aritméticas baseado nas medições de todas as estações meteorológicas espalhadas pela Terra, o que contraria o raciocínio de muitos especialistas, tanto nos critérios matemáticos para a medição, como também na localização e situação que as estações se encontram. Essas questões são bastante válidas pensando o fato do clima no planeta não ser um sistema homogêneo, e assim não pode ser definido por uma temperatura média, uma vez que são diferenças de temperatura, e não uma temperatura única que originam tempestades, correntes, etc. Quanto as condições e posicionamento das estações de medição a contenda está relacionada a maciça presença das mesmas no hemisfério Norte e ao pouco conhecimento de como elas se encontram. Existem exemplos de estações muito antigas que não apresentam mais as condições necessárias para a realização de medições idôneas, seja pela proximidade a centros urbanos que as ultimas décadas de avanço das cidades lhe imputaram ou pela má conservação dos instrumentos.

Como já vimos, os que propagam que o fenômeno do aquecimento global é algo intimamente ligado às mudanças que o ser humano realiza sobre a superfície do planeta, apoiam-se sobre um tom sensacionalista. O que dá margem científica a essa divulgação são fundamentalmente os relatórios emitidos pelo IPCC. Este órgão das Nações Unidas é responsável por produzir informações científicas relacionadas às mudanças climáticas, e publicou em 2007 um novo documento considerado um marco ao afirmar, com 90% de certeza (??what the hell??), que os homens são os responsáveis pelo aquecimento global. Segundo a ONU, os relatórios são baseados na revisão de pesquisas de 2500 cientistas de todo o mundo. Sem a menor dúvida, esta visão não é por acaso a mais recorrente entre todos os veículos de comunicação e conseqüentemente a posição globalmente mais disseminada, a tal ponto que muitos sequer reconhecem que existem outras perspectivas a respeito do tema, tratando o aquecimento global antropogênico como uma verdade inconveniente e também absoluta. É importante ressaltar que de forma diferente, entre o meio acadêmico, as incertezas sobre as causas do aquecimento parecem prevalecer quando comparadas ao dogmatismo do aquecimento motivado pelo homem.

Entre os que não se sensibilizam com as freqüentes manchetes apocalípticas frisando as catástrofes que o mundo irá se deparar caso não haja mudanças estruturais no modo de vida “moderno”, as principais motivações estão ligadas também a publicações científicas e a questionamentos sobre quais seriam as reais intenções de imprimir sobre toda a sociedade essa “consciência ecológica” baseada em dados “maquiados” ou simplesmente não condizentes com o real.

Avaliar a credibilidade das pesquisas cientificas é uma tarefa delicada. Não podemos indicar que este ou aquele estudo possui intenções obscuras, ou que seu pretexto vai além da esfera do saber, uma vez que não conhecemos intimamente suas motivações. Entretanto podemos sim suspeitar que muito do que se diz atualmente sobre o aquecimento global não preza pela neutralidade uma vez que o principal órgão que trata destes assuntos é afiliado a ONU, uma organização de cunhos amplamente políticos e portanto, econômicos.


No post seguinte concluíremos a rasa discussão...hehe!!

Link's em oposição ao aquecimento global "antropogênico":
http://www.greatglobalwarmingswindle.com/
http://www.geografia.fflch.usp.br/ > graduação > apoio didático > Maria Elisa Siqueira Silva > palestra
(é só procurar que tem muita coisa nesse sentido...eu perdi os links que eu tinha anotado aqui....mals)


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